Conteúdo do curso
Pós-Graduação Stricto Sensu em Saúde Indígena
Sobre a Aula

A Antropologia Médica estuda as interações entre cultura, saúde e doença, buscando compreender como diferentes sociedades interpretam o adoecimento e desenvolvem sistemas de cuidado. Enquanto a medicina ocidental se baseia na ciência e em diagnósticos laboratoriais, os povos indígenas possuem uma visão mais integrada, onde corpo, espírito, ambiente e comunidade são inseparáveis para o bem-estar.

Existem três grandes sistemas médicos coexistentes: o biomédico (predominante no ocidente), os sistemas médicos tradicionais (conhecimentos passados entre gerações) e as práticas complementares que combinam elementos de ambos. Para as populações indígenas, a doença pode ser vista como resultado de desequilíbrios espirituais, sociais ou ambientais, não apenas como fenômeno físico.

O histórico de contato entre os povos indígenas e a sociedade envolvente trouxe desafios, como a desvalorização dos saberes tradicionais, mas também oportunidades, como o acesso a vacinas e antibióticos. A presença de Agentes Indígenas de Saúde (AIS) tem sido crucial para melhorar o atendimento, atuando como mediadores culturais entre os dois sistemas.

Políticas de saúde eficazes devem incorporar a participação ativa das comunidades indígenas, respeitar seus conhecimentos tradicionais e promover diálogo intercultural. A saúde indígena não pode ser tratada isoladamente, mas deve ser compreendida dentro de um contexto que inclui cultura, território, espiritualidade e modo de vida.

Arquivos
M01-Especializacao_Saude_Indigena.pdf
Tamanho: 1,12 MB
RESUMOS DAS AULAS_ ANTROPOLOGIA E SAÚDE INDÍGENA.docx
Tamanho: 11,03 KB
Diagrama – Mapa.pdf
Tamanho: 37,66 KB
Go to Top